Casinha de madeira
Meu
balão de festa
Minha
seresta
Minha
noite inteira
Vamos
mudar de casa
E fazer
festa em todas as segundas-feiras
A gente
constrói o telhado
Com as
folhas desses poemas
E deixa
o chão cravejado
Com palavrinhas
pequenas
Que dizem
um mundão
Que muram
a solidão
E não
deixam a tristeza entrar
E depois
a gente conta
Que lado
nenhum fica sem eu e você
Entre os
galhos de todas as árvores
Em um
nomadismo
Que só
mesmo a gente consegue entender...
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