Com o giz na mão
Ser
da parede o concreto
O
tijolo que não desaba
A
vontade que não acaba
Ser
vontade de mãe
Ser
do riso o improviso
O
rabisco na folha amassada
Piada
sem graça
E
mesmo assim
Todo
mundo dá risada
E
ser o nada
Para
ter a oportunidade
De
descobrir tudo
De
ser do mundo
Para
não ter medo de ser
Os
olhinhos do futuro.