Escrevendo no céu
É de
dentro de mim que sai
Uma
vontade de não ser só eu
Ser
mais
O
pássaro que voa
As
asas da borboleta
Entender
a mortalidade como uma coisa boa
E
que a vida é trem que chega
E
vai
E a
gente desembarca
Uma
vontade de não ser só assim
Ser
muito mais
Num
corpo gaiola
As
palavras são as penas que dançam
E me
permitem ser mais