“Alenthus nunca mais”
Ando
meio intempestivo
A
cabeça rápida demais
Nessas
horas os papéis são meus amigos
E
logo escrevo e repito
“Alenthus
nunca mais”
Ando
absorto e transitivo
Como
um verbo que se desfaz
Mas,
pode crer
Estou
decidido
Serão
novos os carnavais
Por
isso digo e repito
“Alenthus
nunca mais”
Nessas
horas é que sou mais irônico
Em
uma espécie de exercício mordaz
Onde
os ouvidos são discos
O
doce amarga e não satisfaz
Por
isso eu instinto
Penso,
digo e repito
“Alenthus
nunca mais”
A
conta de que eu estou vivo
É
o ronronar da minha cabeça incapaz
De
aceitar o que eu não sigo
E aceitar o que não se faz
Daí,
eu sento e rabisco
Nesses
papéis virtuais
Minha
carta de alforria
UM
GRITO INCONTIDO
“Alenthus
nunca mais”
Adorei! Chupaaaaa Alenthus!
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