quinta-feira, 9 de abril de 2015

Balbus balbum intellegit

Balbus balbum intellegit
O silêncio é um barulho
Que deflagra a inquietude
É o embrulho no estômago
É a ausência em sua plenitude

É bola chutada que não volta
Oi sem “oi” como resposta
O calcanhar das costas
O não que todo mundo quer

E diante de tantos chiados
Em frequências infrassonoras
Fico eu entediado
A pensar
Que falta faz um dedo de prosa!

São esses tempos
Esses tempos
De comunidades virtuais
Que salivam a boca da gente
E a gente nem fala mais...

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