Balbus balbum intellegit
O
silêncio é um barulho
Que
deflagra a inquietude
É
o embrulho no estômago
É
a ausência em sua plenitude
É
bola chutada que não volta
Oi
sem “oi” como resposta
O
calcanhar das costas
O
não que todo mundo quer
E
diante de tantos chiados
Em
frequências infrassonoras
Fico
eu entediado
A
pensar
Que
falta faz um dedo de prosa!
São
esses tempos
Esses
tempos
De
comunidades virtuais
Que
salivam a boca da gente
E
a gente nem fala mais...
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