Solidão metropolitana
Ao
nascer de ti,
verdade
escondida
Quero
ainda tê-la como amiga
Em
um tempo em que não morrerás
Porque
a gente desconhece o logo mais
E o
logo mais só nos pede fé
Ao
viver no silêncio
Em
meio aos milhões
Percebo,
então, os tormentos
Desses
edifícios que rasgam o azul
Onde
o concreto conduz
Para
as entranhas de você
E
sem saber
Nos
faz desaparecer
E,
como se fosse luz,
você
me conduz
Pra
dentro de mim
Sem
sacada
Morada
Ninguém
vai me ver
E,
assim,
acordo,
me sento e olho
Verdade
escondida
São
Paulo não rima
Com
companhia
Aqui
o concreto instiga
O
trem que se aproxima
E que
leva você
...dizer o quê?
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