quarta-feira, 27 de abril de 2016

Escrevendo no céu

Escrevendo no céu
É de dentro de mim que sai
Uma vontade de não ser só eu
Ser mais
O pássaro que voa
As asas da borboleta
Entender a mortalidade como uma coisa boa
E que a vida é trem que chega
E vai
E a gente desembarca
Uma vontade de não ser só assim
Ser muito mais
Num corpo gaiola
As palavras são as penas que dançam
E me permitem ser mais

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