O CÉU DA SUNTA
Não
acabam as perguntas
Eu
quero entender um pouco mais
Vovó
Sunta, onde você foi morar?
A
vó Virgínia também está?
Não
se separam as nuvens
Em
um chão algodão doce
Anjinhos
de sorte
Que
as têm
Sem
ter o tempo para separar
Então,
eu junto argumentos
E
começo mesmo a me indagar
Olho
para o céu
Para
os quatros cantos
E
começo a me perguntar
Vovó
Sunta, onde você está?
E,
quase como um relampejo
A
ideia que constrói a rima
A
luz que emerge da penumbra
O
toque que faz a obra-prima
Percebo um erro na pergunta
Coisa
pequena,
mas
que tudo muda
E
deixa tudo no seu lugar
Eu
passo a perguntar para os anjinhos
Os
grandes e pequeninos
Afinal,
vovó Sunta
Onde
você não está?
...
(hoje eu a vi no silêncio do meu olhar. E foi tão vivo que
eu comecei a chorar)
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