domingo, 1 de maio de 2016

Gaiola aberta

Gaiola aberta
Sonhei com meu pai
Soltando um pássaro que eu havia prendido
E pensei, logo depois de ter acordado
Que eu não era eu
Não fazia nenhum sentido!
                    
Mas o pai,
o pai era o mesmo
Meu pai, meu amigo
E acabei por entender
Que mesmo nos devaneios da cabeça no travesseiro
Meu pai estará lá
Olhando e me corrigindo!

Para que assim eu não perca
A sutileza desse mundo colorido
Afinal, se for para ver
Que seja voando
Livre, livre
Lindo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário