Por entre os móveis
da sala
As duas mãos para frente
Em um passo além do presente
Discursando sobre o amanhã
E o amanhã
Na frente da gente
Tão de repente
E de repente sem você
Em um devaneio de contas não pagas
E de tantas coisas
Que a gente se esquece de dizer
Em um desfile
De aventais e pratos pela casa
E as crianças brincando de crescer
Repetindo as mesmas piadas
A mesma vontade de ser
E tudo fica tão perto
Mesmo sendo tão distante
E a gente sente saudades
De gente como a gente...
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