Depois do sono
Sou o sacolejo
do trem
O beijo
que não dei
A história
que não acabou
Sou um
incomodo
Nos cômodos
do meu apartamento
Sou o
arrependimento
De algo
que não ficou
E sou o
concreto do imaginário
Na concretude
do amor
Sou o
recesso de um calendário
Que nem
ao menos começou
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