Nós para gente
Não
escreverás carta alguma
Nem se
lembrará de quais são os números
Nada
que possa indicar,
mesmo
que por um segundo
O
desenho das suas mãos
Não
são juras
Não
é isso!
É
que, desnaturado e absoluto,
Olvidaras
o que é o perdão
De
cá e de lá
Tanto
quanto mudo
E,
se muito foi,
Pouco
terá sobrado, então
Como
a espécie de um fio curto
Que
liga nada
A
nenhuma estação
Do
que serves,
pobre
reduto
Reduzido
até o chão?
Deduzo
eu que, na vida,
A
gente é risco curto
Como
para a frase do mundo
Um
travessão...