quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Minhas asas

Minhas asas
Não nasci passarinho
Não virei gavião
Por isso,
tomo as palavras como penas
Asas-refrão

Dos infortúnios que nos acometem
Diante da tal mortalidade
Um deles
Minha alma recebe
Como se fosse a maior das divindades

Voarei quando não mais
Colocar os pés no chão
Daí,
renascerei passarinho
Talvez gavião!

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