Minhas asas
Não
nasci passarinho
Não
virei gavião
Por
isso,
tomo
as palavras como penas
Asas-refrão
Dos
infortúnios que nos acometem
Diante
da tal mortalidade
Um
deles
Minha
alma recebe
Como
se fosse a maior das divindades
Voarei
quando não mais
Colocar
os pés no chão
Daí,
renascerei passarinho
Talvez
gavião!
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