P.H.M.R.
Minha
garganta é poesia
Os
versos são meus dias
Moro
nos livros que sou
Tão
mais literário do que o lápis e a caneta
Sou
idiossincrasia
Sou!
Minhas
mãos são letras cursivas
E as
meninas dos meus olhos as rimas
Morro
nos refrãos que sou
Tão
mais literário do que a saudade e o poeta
Sou
metonímia
Sou
E
que não me faltem os vocábulos
Caso
contrário, viverei de onomatopeias
Dê-me
um chão papel
Que
eu escavo
Ironia
é não se achar nada
e morrer com a própria ideia
Tão
mais literário que o seu sorriso
Sou
hipérbole desregrada
Eu
era!
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