Para Antenor e Irene
Cada
casal de idosos
Que
tenho o prazer de abraçar
Carrega
a História nos olhos
História
que os filhos têm orgulho de contar
São
livros abertos
Que,
de perto, não conseguimos dimensionar
Porque
são coleções e catálogos
Ensinando
os caminhos da vida
E
penso,
nas
primeiras rugas
que em mim vejo nascer
Que
um dia serei eu e Juliana
A
termos a mesma paz
Carregada nas dobraduras do tempo
Nas
marcas que nos pertencem
Como Antenor e Irene
Na mansuetude inquietante
Determinando que aprender
é para sempre
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