Maldade
A
maldade anda calada
De
costas arqueadas
Usando
o bastão da consciência
Para
enclausurar gavetas
Que
guardam projetos e anseios pueris
A
maldade se veste de feliz
Se
diz menina moça
E
que o desentendimento é parte da equação
A
maldade trata o hoje como o último dos prelúdios
E
tem a ideia de que o amanhã não é mais tempo
Nem
continuação
Por
isso, a maldade não vê princípio
Nem
se faz de rogada
Não
precisa de advogado
Não
usa o certo e o errado
A
maldade é o cabo
Que
segura as pernas
É
a ausência da piada
A
vida desgraçada
Faz
tudo ser nada
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