Estranho eu
Escadas,
vielas
Ando
pelos degraus da poesia
E
troco os dias
Na
certeza da imensidão
Ninguém
faz barulho
Se
não existir razão
Lá
fora é ventania
Vem
morar comigo no refrão
Paisagens,
janelas
Ando
pelos versos,
indiferente
E engano os dias
indiferente
E engano os dias
A
frase nem sempre tem continuação
Afinal, ninguém faz barulho
Se
não houver razão
La
fora é calmaria
Me deixe ser interrogação...
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