quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cabeça baixa

Cabeça baixa
Renascer das cinzas
Tal qual a fênix que mora em mim
Que mora em todos nós
Desatar idiossincrasias
Nada precisa ser muito para ser demais

Veja bem, não sei se é um comportamento padrão
Sofrer é a trilha dos mortais
A terapeuta aponta a direção
"Encontre espaço
Sempre cabe mais"
E eu fico com o certeza
De que nada precisa ser tão pouco
Ao gosto dos florais

Mas veja bem!
Essa tristeza encontra morada
No silêncio das minhas palavras
No espaço dos papéis
Na palavra trancada
Na secura dos pincéis
Para que a tia Márcia me peça
"Escreva, você é capaz..."

E a cabeça, antes baixa
Já se faz do barulho
Como se viver fosse embrulho
Presente envolto em jornais
Viver é maré baixa
Maré alta
... Amanhã escrevo mais

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