Cabeça baixa
Renascer
das cinzas
Tal
qual a fênix que mora em mim
Que
mora em todos nós
Desatar
idiossincrasias
Nada
precisa ser muito para ser demais
Veja
bem, não sei se é um comportamento padrão
Sofrer
é a trilha dos mortais
A
terapeuta aponta a direção
"Encontre
espaço
Sempre
cabe mais"
E
eu fico com o certeza
De
que nada precisa ser tão pouco
Ao gosto dos florais
Mas
veja bem!
Essa
tristeza encontra morada
No
silêncio das minhas palavras
No
espaço dos papéis
Na
palavra trancada
Na
secura dos pincéis
Para
que a tia Márcia me peça
"Escreva,
você é capaz..."
E
a cabeça, antes baixa
Já
se faz do barulho
Como
se viver fosse embrulho
Presente
envolto em jornais
Viver
é maré baixa
Maré
alta
...
Amanhã escrevo mais