quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Com o giz na mão

Com o giz na mão
Ser da parede o concreto
O tijolo que não desaba
A vontade que não acaba
Ser vontade de mãe

Ser do riso o improviso
O rabisco na folha amassada
Piada sem graça
E mesmo assim
Todo mundo dá risada

E ser o nada
Para ter a oportunidade
De descobrir tudo
De ser do mundo
Para não ter medo de ser
Os olhinhos do futuro.

Um comentário:

  1. Pedrao...parabéns ...consegues traduzir nosso cotidiano em palavras

    Eu gostei muito da segunda estrofe, identifiquei ali falas nossas e de nossos colegas...mas é poesia, e cada um sente de um jeito rs

    Muito bom!

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