Vento e chuva na minha janela
E choveu
tanto aquela noite
Tanto
que parecia
Não
sobrar mais nada
Além de
água
E a água
descia
Pelas ruas
e calçadas
E silenciava
Vozes
embargadas
Pelas
cartas que a gente recebe
E abre
quando chega em casa
Nenhum comentário:
Postar um comentário