segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Vento e chuva na minha janela


Vento e chuva na minha janela
E choveu tanto aquela noite
Tanto que parecia
Não sobrar mais nada
Além de água
E a água descia
Pelas ruas e calçadas
E silenciava
Vozes embargadas
Pelas cartas que a gente recebe
E abre quando chega em casa

Nenhum comentário:

Postar um comentário